terça-feira, 29 de março de 2011

Vitória dos bárbaros

Não houve saída para o Povo Nômade. Depois da invasão promovida pela barbárie no Deserto da Sublimidade, todas as cidades daquele povo sucumbiram diante da fúria devoradora dos homens-gigantes do norte. Nada restou. Cidades, já abandonadas pela sua população vagante, sucumbiram ao pó sem qualquer defesa de suas muralhas ou de seu interior. Nem o calor intenso do dia, e a morte gélida da noite no deserto, foram suficientes para aplacar os 13.470 homens usados pelos Bárbaros em sua investida brutal contra seus próprios irmãos.
Agora, partes da população nômade, definitivamente, sem qualquer lugar para ir, pedem asilo aos reinos vizinhos. Entretanto, há três problemas em abrigá-los em suas terras, analisam os reinos: o primeiro, é a retaliação bárbara diante do asilo, que pode ocasionar uma nova guerra entre reinos, facilitando ainda mais o enfraquecimento, da já destroçada, Triarquia; o segundo motivo refere-se a quantidade de terras, já que os nômades não se estabelecem num só lugar pelo costume de sua sociedade, o que acarretará em uma grande porção de terra perdida dos reinos para ajudar esta população constantemente migrante; o terceiro e último motivo, é a escassa produção de mantimentos e a dificuldade em dividir com mais pessoas.


Ao que parece, o Povo Nômade está fadado à extinção...

sábado, 19 de março de 2011

O HECATOMBE

Ele chegou...
Ele tem a fúria de um Deus...
Ele pode destruir TUDO....
E nada pode escapar!

 cidade destruída pelo hecatombe

"Tudo começou numa época sombria, quando a vida era uma lenda e a morte a única coisa que existia...foi então, que AQUILO chegou. Vindo de outras terras, talvez de outro plano, com um único objetivo: ANIQUILAR O QUE HAVIA E O QUE VIRIA A EXISTIR!"
- O SÁBIO
Cinco cidades já foram destruídas, povos já foram dizimados, mas o terror está apenas começando... o maior terremoto de todos os tempos está de volta. Mais devastador, mais repentino e muito mais cruél: o Hecatombe. Ninguém sabe ao certo de onde ele vem ou para onde vai. Quando Ele chega, destrói tudo ao seu redor, engolindo cidades inteiras e fazendo imensa populações afundarem nas sombras de enormes fissuras, capazes de abalar até a rocha matriz de qualquer terreno. A mais recente cidade devastada foi a dos Jogos Olímpicos, pertencente ao reino dos Humanos. Profetas dizem que a próxima será do Reino dos Elfos; outros afirmam que será dos anões. De qualquer forma, não há mais lugares seguros nos reinos. E o pior: parece não haver nada para deter este cataclisma macabro!
Por isso, onde quer que esteja, ao menor sinal de tremor de terra, corra. Não olhe para nenhum lugar, não se preocupe para onde está indo e, acima de tudo, não pare por nada. Simplesmente corra, pois tudo é melhor do que ficar e enfrentar...o HECATOMBE.

hecatombe no inverno








terça-feira, 1 de março de 2011

Morre o Regente do Reino dos Humanos!

O regente do Reino dos Humanos, Dáclio, foi encontrado morto em seu quarto, deitado no chão junto com seus pertences revirados ao redor do corpo. Os criados informaram à guarda real que no dia anterior houve uma grande festa, regada a vinho e ervas afrodisíacas; o regente, segundo testemunhas, havia se embebedado bastante e recebido muitos homens e mulheres em seu recinto particular. As orgias de Dáclio eram muito conhecidas por todos da Corte e desaprovadas pelo Senado. No entanto, em seus poucos dois anos de regência, estima-s que o número de festas realizadas no palácio real ultrapassou o número de dias do ano. Outros ainda comentam que o regente às vezes fazia três festas num só dia. Tudo indica que ele tenha morrido de uma overdose ou enfarto, diante das emoções do dia anterior. Em seu governo, Dáclio não deixa boa lembranças: foram 536 festas reais; 78% o aumento na criminalidade no reino, e , um rombo de 2.400.000 em ouros nos cofres públicos. O Senado planeja fazer em breve uma votação para Regente, e o mais cotado é o duque de Mondagne, antigo regente de décadas atrás que agora, pode retornar.
O mais estranho no caso da morte de Dáclio é um ferimento encontrado em seu flanco, como um corte de faca. A guarda real ouviu de algumas testemunhas que o ferimento foi fruto de uma caçada, no mesmo dia da festa, mas os auxiliares do regentes juram com toda certeza que o nobre não saiu para caçar nesse dia, e que o falecimento trata-se de um assassinato. Seria tudo uma conspiração? Mas, com qual finalidade?

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